Champagnes, espumantes, frisantes e suas diferenças

Uma das perguntas mais frequentes é sobre as diferenças entre espumantes, frisantes e champagnes. Todos fazem cosquinhas no nariz, mas nem de longe são iguais.

A máxima é verdadeira: todo Champanhe é um espumante, mas nem todo espumante é um Champanhe. E todo espumante já foi um vinho tranquilo (sem gás) que se transformou em espumante a partir de uma segunda fermentação, quando adquire as borbulhas.

O processo de produção de Champanhe é o tradicional ou champenoise, onde a segunda fermentação acontece na garrafa. O nome vem da região onde é produzido: Champagne, na França.

Existem espumantes ao redor do mundo que são produzidos a partir do Método tradicional ou champenoise, mas mesmo que um espumante seja produzido com as mesmas uvas e mesmo processo, se não for produzido na região de Champagne, ele não pode ser chamado de Champanhe, pois esta é uma Denominação de Origem. Cabe aqui uma ressalva. No Brasil a vinícola Armando Peterlongo ganhou na justiça o direito de usar o nome “Champagne” em seus espumantes, que são produzidos há mais de 100 anos, antes da famosa região reivindicar a marca.

Outra forma de produção de espumante usada no mundo todo é o Método Charmat, em que o vinho passa pela segunda fermentação em tanques de aço inox e só depois é engarrafado. Este é um processo mais simplificado mas, quando bem feito, gera espumantes de alta qualidade.

No caso dos frisantes, o gás, que é obtido de maneira natural nos espumantes, é acrescentado artificialmente. O resultado é muito diferente. Os espumantes têm bolhinhas mais finas e persistentes, são mais alcoólicos, de qualidade maior e tem mais pressão interna na garrafa. São aproximadamente 5 atm, suficientes para encher um pneu de caminhão! Já os frisantes, são invariavelmente simples, têm bolhas bem maiores e são menos alcoólicos. Um dos frisantes mais conhecidos é o Lambrusco, mas há vários outros que adotam a introdução de gás artificial.

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